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Desmatamento: Por que a Floresta Amazônica em Pé Vale Mais

Por meio de sua atividade, a Natura mostra que insumos vegetais e ar puro são muito mais valiosos.

Por: Natura

Na década de 1980, a ucuuba – árvore da Amazônia – chegou a entrar na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês) como uma das espécies que estariam extintas até 2050. Isso porque, em função de sua madeira leve e clara, era derrubada, vendida e usada na produção nacional de compensados.

Por acreditarmos que o uso de produtos florestais não madeireiros contribui para a conservação das florestas e para o desenvolvimento local, investimos em pesquisas e descobrimos que é a semente, de fato, sua parte mais valiosa. Dela se extrai uma manteiga que tem como principal propriedade restaurar a pele, característica confirmada nos testes de eficácia.

O valor da floresta em pé

Por meio de estudos do retorno financeiro do comércio da madeira, descobrimos que a safra anual de uma ucuubeira preservada gera uma renda três vezes maior para as comunidades da floresta do que a exploração madeireira. Isso porque, no lugar da derrubada – que só acontece uma vez e rende entre R$ 10 e R$ 20 por árvore -, a extração de sementes pode ser feita por dez anos no mínimo. 

Ao compartilhar esse conhecimento com os produtores rurais locais – e passando a comprar sementes deles -, mostramos que a floresta vale mais em pé do que derrubada.

A ucuuba – e sua linha de produtos – é um dos exemplos dos ativos vegetais que compramos de comunidades amazônicas a partir do lançamento da marca Ekos, no ano 2000. No fim de 2018, havíamos superado em 50% a meta de gerar R$ 1 bilhão em volume de negócios, entre 2010 e 2020, na região. O valor acumulado alcançou mais de R$ 1,5 bilhão.

Na esteira de fortalecer a economia da floresta em pé, temos como objetivo, até 2020, que 30% do total de insumos consumidos venha da região Pan-Amazônica, que engloba países com a Floresta Amazônica em seu território.

1,8 milhão de hectares de floresta em pé

Para estruturar essa linha de ação, lançamos em 2011 o Programa Amazônia, que aposta no potencial da região de se tornar um grande polo mundial de tecnologia e de negócios sustentáveis.

Baseado nos pilares Ciência, Tecnologia e Inovação, a iniciativa tem como meta o desenvolvimento de cadeias sustentáveis e o fortalecimento das instituições e comunidades locais.

Embora criado por nós, o Programa conta com inúmeros parceiros, empresas nacionais e internacionais, instituições de pesquisa e organizações não governamentais. Desde o início do Programa Amazônia, trabalhamos com 25 espécies nativas e contribuímos para a conservação de 1,8 milhão hectares de floresta em pé.

Capacitação dos fornecedores de insumos

Por trás dos produtos desenvolvidos a partir de insumos da biodiversidade amazônica, estão anos de pesquisa de campo e ensaios laboratoriais empreendidos pelos profissionais que integram nosso time de inovação. 

Muitos estudos são realizados para o desenvolvimento de uma matéria-prima vegetal, considerando sua produção desde a ponta da cadeia com os produtores rurais até a escala industrial. Esse relacionamento tem início na etapa da pesquisa (prospecção e desenvolvimento tecnológico) e continuidade por meio do fornecimento do ingrediente vegetal para produção industrial de cosméticos. 

São necessários de três a cinco anos entre o início das pesquisas para comprovar a efetividade, a segurança da utilização de um novo insumo e a estruturação da cadeia de fornecimento até o lançamento do produto.

Comércio justo

Para utilizarmos a ucuuba, assim como outras matérias-primas vegetais, realizamos um diagnóstico do potencial produtivo das áreas fornecedoras e, a partir desse conhecimento, acordamos com as cooperativas volumes de fornecimento que respeitem a capacidade de suporte da área.

Além disso, construímos com os agricultores as técnicas com boas práticas de manejo sustentável para a espécie, considerando a realidade local. Propomos benefícios justos e equitativos e desempenhamos o papel de incentivadores de uma “gestão sustentável da cadeia”, modelo que demanda que as organizações envolvidas integrem aspectos sociais e ambientais em suas decisões e atitudes.

São analisadas as moléculas, identificados em qual parte da planta (folha, fruto, caule) estão os benefícios cosméticos e qual é a maneira mais efetiva de extraí-los (óleo, manteiga ou outra apresentação).

Em seguida, dedicamo-nos à etapa de desenvolvimento da fórmula. Simultaneamente, trabalhamos a futura estratégia de marketing e mapeamos e capacitamos as famílias que nos fornecerão o insumo.

Para cada um dos ativos da biodiversidade que empregamos em nosso portfólio, as comunidades envolvidas são remuneradas. Começamos pelo local de onde veio o conhecimento tradicional ou aquele em que adquirimos o insumo para a etapa de pesquisa, que passa a ser considerada patrimônio genético.

Projeto Carbono Circular

Em 2017, iniciamos outra forma de incentivar a conservação da floresta: o Projeto Carbono Circular. Por meio dele, incentivamos famílias de 126 propriedades na divisa do Acre, Rondônia e Amazonas a conciliar atividades produtivas com a manutenção das florestas. Compramos dessas comunidades – integrantes da Cooperativa de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (Reca) – os créditos de carbono que precisamos para nos manter como uma empresa de carbono neutro, gerando mais uma fonte de renda para elas.

A cooperativa recebeu o primeiro pagamento em 2017 e, a partir de 2018, os pagamentos passam a ocorrer todos os anos. O repasse de recursos está condicionado à entrega anual de um inventário de emissões, auditado por uma terceira parte. Uma fração dos recursos é distribuída entre as famílias de agricultores e outra parte é destinada a um fundo da cooperativa.

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