Por: Natura
Localizado em Benevides, no Pará, o Ecoparque desenvolve ciência, tecnologia e inovação social e ambiental
A conexão direta entre a sociobiodiversidade amazônica e o mundo dos cosméticos se prova, na prática, em Benevides, no estado do Pará. Desde 2014, o município hospeda o Ecoparque da Natura, um centro tecnológico no meio da floresta que pesquisa ativos e leva negócios para a região, estabelecendo sempre a sustentabilidade social e ambiental como fio condutor. José Mattos, gerente de relações institucionais e paraense, acrescenta: “Trata-se de um enorme complexo industrial, com 172 hectares de área total, onde empresas que partilham dos mesmos preceitos éticos e sustentáveis da Natura podem se instalar e trabalhar em simbiose produtiva”.
Entre os preceitos fundamentais estão diminuir ao máximo o impacto de produção e promover o desenvolvimento local. Esse compromisso foi firmado em 2011 com a criação do Programa Natura Amazônia. Nele, a Natura reuniu todas as iniciativas para estabelecer um modelo de negócio na região que prioriza a manutenção da floresta em pé.
Manter a floresta em pé é extrair e manejar espécies como priprioca, ucuuba, patauá e muitos outros bioativos de forma sustentável. É gerar renda para mais de 4 mil famílias sem prejudicar a agricultura familiar, distribuindo lucros, repartindo benefícios e valorizando o conhecimento tradicional.
É contribuir para a conservação de 1,8 mm de hectares, que equivalem a 2,5 milhões de campos de futebol”, explica Mattos.
Em 2018, uma repactuação interna do programa fortaleceu ainda mais a visão de que a sociobiodiversidade da região segue como grande impulsionadora da inovação tecnológica na companhia. Isso fica evidente não apenas em Natura Ekos (ao clicar no link, você será direcionado(a) para a Minha Loja Virtual Natura) como no uso crescente de insumos vegetais e bioativos em nossas demais linhas – Tododia, Mamãe e Bebê, Naturé, Natura Homem (ao clicar nos links, você será direcionado(a) para a Minha Loja Virtual Natura). A meta da Natura é intensificar cada vez mais a pesquisa e o desenvolvimento de ingredientes naturais.
Ciência, tecnologia e inovação
Para expandir o potencial inovador da Natura na região amazônica, revisaram estratégias de pesquisa e desenvolvimento com o fortalecimento do Núcleo de Inovação Natura na Amazônia (Nina), alocado no Ecoparque. “Nosso lema é ir rápido, para inovar mais rápido ainda”, explica Mattos.
Por meio de parcerias, o Nina prioriza produções científicas na região que possam ser aplicadas nas cadeias produtivas da sociobiodiversidade e na companhia como um todo. Ele é respaldado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), além da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Desenvolvimento social como premissa
Do ponto de vista social, com a Symrise, empresa instalada dentro do Ecoparque, e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), capacitamos famílias de agricultores sobre regularização ambiental. Atuamos também para o desenvolvimento de novas cadeias produtivas (de espécies vegetais ainda não aproveitadas), implementação de tecnologias para o pré-beneficiamento de insumos – melhorando a qualidade da produção –e apoio nos processos de gestão organizacional das comunidades.
Vale destacar ainda que dentro do Ecoparque funciona a fábrica de sabonetes em barra da Natura, com produção média de 30 milhões de pastilhas por mês. Isso significa 80% do portfólio de sabonetes. Ela emprega 350 funcionários – 98% deles, talentos locais.
Por meio dessas e de outras iniciativas, a Natura contribui para a consolidação de um modelo comercial que prioriza a valorização da riqueza da Pan-Amazônia, por meio de processos mais justos e garantia de origem sustentável dos insumos, impulsionando a autonomia das comunidades.